As indefinições sobre a continuidade do projeto do basquete de Joinville começam a provocar as primeiras consequências. Depois da saída do principal patrocinador da equipe, agora o problema é o desmanche do time. Sem contrato desde o dia 31 de maio, os atletas ouvem propostas de outros times e podem defender camisas diferentes na próxima temporada.

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O mais experiente jogador da equipe, o pivô Shilton, dificilmente continuará em Joinville. Valorizado no mercado (ganhou o prêmio de maior reboteiro do NBB 2010/2011), as propostas estão chegando. “

– Infelizmente, hoje o meu caminho me leva para longe de Joinville. Ficaria mais dez anos na cidade, mas preciso garantir o sustento da minha família -, diz o capitão. Franca é o possível destino do atleta.

Assim como ele, o armador Paulinho Boracini e o pivô Coloneze, que chegaram na temporada passada, também estão ouvindo propostas de outras equipes. Boracini tinha contrato de dois anos, mas, com a saída do patrocinador, foi liberado para negociar.

– Estou conversando com algumas equipes, mas nada concreto até agora. A carreira de jogador é curta e não podemos ficar esperando , observa. Gruber, que também chegou no ano passado, transferiu-se para o Uberlândia.

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O grupo de jogadores que podem sair em breve fica completo com o pivô Tiagão. Apesar de ter vontade de continuar na cidade, as indefinições podem forçar o atleta a procurar novos rumos.

Destaque do time nos playoffs, o armador Manteiguinha também é sondado por outras equipes. Contudo, o jogador afirma que irá esperar alguma definição na cidade antes de abandonar o projeto.

Outro atleta que decidiu esperar antes de optar pela transferência é o ala Audrei.

– Gosto muito daqui e, enquanto tiver esperança, vou permanecer -, disse.

Mesmo assim, o jogador está sendo sondado por outros times. Entre os interessados está o São José, equipe que o ala já defendeu.