O primeiro ossário público e fora de um cemitério foi inaugurado na tarde de quarta-feira (23) no bairro Jardim Iririú, em Joinville. No mesmo dia, também foi entregue a nova capela mortuária, no mesmo endereço, construída anexa à comunidade Sagrada Família.
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O ossário tem 468 m² e 2,9 mil nichos com capacidade para cerca de 11,6 mil ossadas. Cada gaveta terá capacidade para quatro ossadas, que serão armazenadas separadamente.
Para que o local de fato passe a funcionar, no entanto, há etapas que precisam ser cumpridas. A primeiras delas já está em andamento, que é o cadastramento e a atualização dos responsáveis pelas sepulturas que existem nos dez cemitérios municipais de Joinville.
Em seguida, será feito o mapeamento desses restos mortais, o chamado georreferenciamento. Assim que este levantamento estiver concluído, as famílias responsável serão chamadas para que possam se manifestar, conforme especificou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Fabio Jovita.
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– Nos casos em que for caracterizado o abandono de sepultura, faremos a remoção para o ossário – explica Jovita.
As ossadas contarão com identificação em seus nichos, mas ainda não há uma previsão para as remoções já que, segundo a prefeitura, essas etapas de cadastramento e georreferenciamento podem demorar.
Quais ossadas podem ser removidas para o ossário
Serão removidas para o local ossadas que estiverem em sepulturas em estado de abandono ou que estão com a renovação da concessão assistencial atrasada por 20 anos; aquelas que foram cedidas por meio de concessão assistencial e que após cinco anos não houve regularização.
Também se encaixam na legislação casos em que as famílias que receberam a concessão assistencial desejarem fazer a remoção. No entanto, não é possível, por exemplo, solicitar a remoção para o ossário de sepulturas que estão regularizadas.
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As exumações devem ocorrer diante da presença de um coveiro, somente após a avaliação e autorização de funcionário da Central de Atendimento ao Serviço Funeral, sendo que todos procedimentos deverão ser registrados, comprovando o estado de abandono da sepultura.
Capela mortuária
A partir desta quinta-feira (24), atendendo a uma solicitação dos moradores do Jardim Iririú para que a região tivesse um espaço público para despedidas de entes queridos, a localidade passa a contar também com uma capela mortuária, de 109 m².

O espaço será administrado pela Central Funerária, assim como as demais capelas municipais, não havendo cobrança de aluguel para sua utilização.
Tanto o ossário quanto a capela começaram a ser construídos na zona Leste da cidade em março do ano passado na avenida Odilon da Rocha Ferreira, em um terreno do município.
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– Capelas mortuárias são importantes para acolher familiares que passam por um momento difícil e fazer perto da casa das pessoas também ajuda a comunidade. Já o ossário é um equipamento novo que não existia em Joinville – ressalta o prefeito Adriano Silva (Novo).
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