O primeiro ministro espanhol, Pedro Sánchez, prometeu neste domingo (17) “abolir” a prostituição, justificando que a prática “escraviza” as mulheres. 

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Finalizando um congresso de três dias do partido socialista, Sánchez ressaltou as políticas introduzidas por seu governo que, segundo ele, vêm ajudando a Espanha a avançar. Ele mencionou leis mais duras contra a violência doméstica e o aumento do salário mínimo.

— E também sai deste congresso um compromisso que levarei até o fim, avançaremos abolindo a prostituição que escraviza as mulheres em nosso país — disse durante discurso em Valência, sem dar mais detalhes.

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Ao passo que a exploração sexual e o proxenetismo são ilegais na Espanha, a prostitução não está regulada por lei. Não há punição para aqueles que oferecem serviços sexuais pagos por vontade própria, caso não sejam feitos em espaços públicos, enquanto as leis focam na luta contra o tráfico de pessoas.

Mesmo que não seja um emprego reconhecido normalmente, existe um grande número de prostíbulos em todo o país. Muitos funcionam em hotéis e em outros centros de acomodação. 

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Um em cada três homens na Espanha já pagou por sexo ao menos uma vez na vida, de acordo com pesquisa realizada em 2009 pelo Centro de Investigações Sociológicas (CIS). Grupos ativistas sustentam que o limbo legal no qual se encontra a prostituição na Espanha nutre a demanda de mulheres vítimas do tráfico.

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