O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdel Mahdi, afirmou nesta sexta-feira (2) que o ataque americano que matou o general iraniano Qasem Soleimani e o líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi Al Muhandisva vai "desencadear uma guerra devastadora no Iraque".
Continua depois da publicidade
"O assassinato de um comandante militar iraquiano que ocupava um posto oficial é uma agressão contra o Iraque, seu Estado, seu governo e seu povo", afirmou Abdel Mahdi em um comunicado.
Abu Mehdi Al Muhandis era o número dois da Hashd Al Shaabi, uma coalizão de paramilitares pró-Irã integrada ao Estado.

O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se comprometeu a "vingar" a morte de Soleimani e decretou três dias de luto nacional no país.
"O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (…) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires", afirmou o aiatolá em sua conta no Twitter.
Continua depois da publicidade
Já o presidente iraniano, Hassan Rohani, também prometeu vingança após a morte do general.
"Não há nenhuma dúvida sobre o fato de que a grande nação do Irã e as outras nações livres da região se vingarão por este horrível crime dos Estados Unidos", declarou Rohani em um comunicado.
Acesse também:
Ataque dos EUA mata general iraniano e comandante de coalizão do Iraque
Embaixada dos EUA em Bagdá pede que cidadãos abandonem Iraque