O primeiro foco do mosquito da dengue de 2016 foi registrado nesta terça-feira em Jaraguá do Sul. Agora, a cidade passa a ter 33 locais, entre armadilhas e pontos estratégicos, com larvas do Aedes Aegypti, que são monitorados semanalmente. Uma força-tarefa começa nos bairro Água Verde, onde foi registrado o novo foco.
Continua depois da publicidade
– O novo foco já tinha sido registrado e eliminado no ano passado. Mas, novamente, encontramos a lavar. O próximo passo será informar a população em um raio de 200 metros daquele local. Nesta quarta-feira iremos fazer notificações em propriedades que já foram orientadas e voltaram a acumular água parada – explica coordenador do programa de combate à dengue de Jaraguá do Sul, Augusto Poffo.
A principal ação do programa será visitar os locais estratégicos para focos do mosquito, como borracharias, lojas de materiais de construções, terrenos baldios, construções inacabadas, e outros. Após saber do novo foco, o também fiscal do município, Augusto César Poffo, visitou o deposito da Celesc, na localidade de Três Rios do Norte. Conforme o fiscal, o local não precisou ser interditado porque apresentou uma melhora, como os postes novos que estão sendo armazenados sem acumular água. No ano passado, 79 desses pontos estratégicos estavam com alguma irregularidade e foram notificados, mas apenas 53 cumpriram as recomendações.
No segundo semestre de 2015, as armadilhas começaram a ser instaladas a cada 200 metros, em vez dos tradicionais 300 metros. Ao todo, são mais de 600 armadilhas espalhadas pela cidade que são vistoriadas a cada sete dias – o ciclo de reprodução do inseto leve de oito a dez dias. Outros 153 estabelecimentos de riscos, também recebem visitas periódicas.
Continua depois da publicidade
– Precisamos da conscientização das pessoas. É necessário receber os agentes da Vigilância Epidemiológica para combatermos os focos e trabalharmos com a prevenção da doença – explica Poffo.
Em Jaraguá do Sul
2015 – 32 focos
2014 – 07 focos
2013 – 23 focos
2012 – 17 focos
2011 – 11 focos
Fonte: Dive – Divisão de Vigilância Epidemiológica SC