No primeiro fim de semana de lockdown em Santa Catarina, muitas cenas de desrespeito às regras de enfrentamento ao coronavírus foram flagradas no Estado. No total, 6.363 fiscalizações, 27 interdições e 376 notificações foram necessárias entre as 23h de sexta-feira (26) e as 6h desta segunda-feira (1º), segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Continua depois da publicidade

> Clique aqui e receba as principais notícias de Santa Catarina no WhatsApp

Entre as ocorrências, banhistas precisaram ser dispersados nas praias do Litoral Catarinense e boates, estabelecimentos comerciais e até mesmo um resort de Florianópolis demandaram ações mais incisivas das forças de fiscalização. 

As regras mais rígidas são válidas somente nos fins de semana e permitem apenas a abertura de serviços essenciais, como hospitais, farmácias, mercados, entregas e transporte. Durante o horário em que o decreto vigora, não são permitidas nem mesmo reuniões com pessoas que não pertencem ao núcleo familiar. 

Comandante-geral da Polícia Militar de SC, tenente-coronel PM, Dionei Tonet, acredita que atuação exclusiva do efetivo tornou a ação ainda mais expressiva:

Continua depois da publicidade

– Atravessamos um momento crítico em que precisamos ampliar nossa capacidade de fiscalização e proteção sanitária de toda a sociedade. Estamos dedicando ainda mais empenho nas fiscalizações para que, em breve, possamos vencer esta luta. O apoio e a conscientização de cada catarinense são fundamentais neste momento – salientou. 

Provas do desrespeito

Na Capital catarinense, o descaso com o colapso na rede de saúde e com o alto índice de contágio foi tanto, que mesmo com o pedido feito com sistema de megafone pelos guarda-vidas, veranistas que estavam na Praia da Joaquina continuaram na faixa de areia (assista).

No Norte da Ilha de Florianópolis, também houve intervenções na faixa de areia, em quadras de esporte e em um resort no Costão do Santinho, que funcionava com os espaços comuns, como piscina e restaurante, abertos. No local, houve a interdição das áreas.

Continua depois da publicidade

Além disso, em São José, na Grande Florianópolis, até mesmo um shopping center foi interditado por por descumprimento do decreto estadual.

Como denunciar

Saiba quais são os órgãos e os números de telefone que você pode ligar para fazer denúncias:

Aglomeração que ainda está acontecendo

– Polícia Militar: 190 

– WhatsApp 48-98844-0011.

– Vigilância Sanitária dos municípios: o telefone pode ser encontrado no site de cada prefeitura

Continua depois da publicidade

– Guarda Municipal do município, se tiver: o telefone pode ser encontrado no site de cada prefeitura

Aglomeração que vai acontecer

– Polícia Militar: 190 (ligar próximo ao horário do evento)

– Vigilância Sanitária dos municípios: o telefone pode ser encontrado no site de cada prefeitura

– Guarda Municipal do município, se tiver: o telefone pode ser encontrado no site de cada prefeitura

Continua depois da publicidade

Aglomeração que já aconteceu

– Polícia Civil: 181

– Vigilância Sanitária dos municípios: o telefone pode ser encontrado no site de cada prefeitura

*Conforme o governo do Estado, caso nenhum dos órgãos acima verifique a denúncia de aglomeração que já aconteceu, as pessoas podem procurar o Ministério Público.