Primeiro dia termina sem a realização de quatro baterias

O primeiro dia do WCT Brasil, que começou nesta terça, dia 1º, na Praia da Vila, em Imbituba, terminou sem a realização de quatro das 16 baterias programadas.

As baterias restantes serão realizadas a partir das 8h desta quarta-feira, dia 2.

No balanço do dia, três brasileiros conseguiram classificação direta para a terceira fase da competição. Os outros 23 surfistas derrotados vão para a repescagem.

A estréia do grupo de elite do surfe mundial foi realizada na Vila devido à falta de ondas na Praia da Joaquina, em Florianópolis, que nesta segunda também não apresentou condições.

Os brazucas

O primeiro brasileiro classificado foi Marcelo Nunes, na segunda bateria. O potiguar registrou 16,90 pontos e garantiu a maior nota do dia. Caíram na bateria com ele o carioca Pedro Henrique (segundo, com 14,53) e o norte-americano Damien Hobgood (terceiro, com 10,97).

Depois, foi a vez do cabo-friense Victor Ribas, que levou a sexta bateria com 14.26 pontos. Atrás dele ficaram o também brasileiro Flavio Costa (13.10) e o australiano Trent Munro (9.66).

O último brasileiro do dia a conseguir um bom resultado foi Adriano de Souza, o Mineirinho, que ganhou a 11ª bateria (penúltima do dia). Souza bateu o australiano Bede Durbidge (13.37) e o havaiano Bruce Irons (9.16).

Os favoritos

Kelly Slater e Andy Irons, favoritos para levar o título do WCT Brasil, não decepcionaram quem se dirigiu a Imbituba, no Sul de Santa Catarina, para vê-los no mar.

Os dois venceram a oitava e a nova baterias respectivamente.

O norte-americano Slater caiu na água junto com o brasileiro Guga Arruda e o australiano Mark Occhilupo. Slater venceu e se classificou à terceira fase do evento com uma nota de 13.33. Arruda fez 9.83 e Occhilupo, 9.73.

Já o havaiano Irons somou uma nota de 15.13, contra 13.87 do norte-americano Taylor Knox e 11.67 do brasileiro Guilherme Ferreira.

Um total de 19 brasileiros está disputando a penúltima etapa da temporada, superando o número de australianos (15), norte-americanos (oito), havaianos (quatro) e sul-africanos (dois), os cinco únicos que têm representantes na elite do World Championship Tour (WCT).

No surfe, Havaí e Estados Unidos competem como nações diferentes.