Assim como em anos anteriores, mais uma vez houve gente que não conseguiu chegar a tempo de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um dos locais de prova em Florianópolis, observou-se candidatos correndo para os seus prédios desde às 12h35.

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Um sinal sonoro indicou o fechamento dos portões às 13h. Mesmo sob protestos contra a falta de sinalização dos locais de prova e o trânsito, quem chegou depois do sinal não conseguiu entrar.

A manauara Evelyn Lima, de 28 anos, chegou poucos segundos depois de o portão fechar. Moradora da Tapera, no Sul da ilha, ela saiu de casa às 10h mas pegou fila no terminal do centro e trânsito para chegar até a UFSC.

Perto das 13h, o ônibus ainda não havia chegado à universidade. Ela e outros candidatos desceram ainda no morro da Carvoeira e finalizaram o percurso à pé. Evelyn queria prestar o Enem para tentar uma vaga na faculdade em um curso de Psicologia ou Webdesign.

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– Agora vou voltar pra casa e minha rotina vai voltar à mesma…- diz.

Andréia Saraiva, de 29 anos, também perdeu a prova. Ela saiu 12h10 do centro e demorou 45 minutos de carro para chegar à universidade. No prédio do Centro de Filosofia e História (CFH) e a cinco minutos de os portões fecharem foi informada de que sua sala era do outro lado da universidade, no Centro Tecnológico (CTC). Já não adiantava correr.

Andréia, que cursa Direito na Faculdade de Santa Catarina, em São José, queria concorrer a uma bolsa do Prouni. Seu marido, felizmente, conseguiu chegar a sua sala no Espaço Físico Integrado.

Dificuldade para encontrar os prédios

Com pouca sinalização, houve gente com dificuldade para encontrar o EFI, um dos locais de prova. A técnica Rosiley Michels, de 53 anos, que levou o filho para fazer a prova do Enem na UFSC, ficou próxima à entrada do prédio para ajudar e apressar os candidatos que não encontravam o prédio.

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– Apesar da recomendação de conferir o local de prova um dia antes, muitas pessoas chegam atrasadas por falta de informação sobre o local do prédio – diz.

Ela afirma que, em geral, as pessoas tem dificuldades de transitar pela parte mais antiga da universidade, próximo ao CFH e o CCB. Outras pessoas que passavam pela universidade também ajudaram os estudantes com informações.

Estudantes podem fazer a prova amanhã.

Janaína Souza dos Santos, de 31 anos, ia fazer a prova no EFI mas, não chegou ao prédio a tempo. Ela desceu no ponto de ônibus próximo ao Centro de Ciências da Saúde quando os portões já estavam fechando. Janaína não recebeu o seu cartão de confirmação com o local de prova e teve de imprimi-lo neste sábado pela manhã.

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::Acompanhe no T24horas as condições do trânsito nos acesso aos locais de provas::

Egressa de escola pública e aluna de radiologia do Instituto Federal de Santa Catarina, ela quer cursar Enfermagem na Estácio de Sá.

Amanhã, Janaína pretende fazer as provas do segundo dia de Enem para familiarizar-se com as matérias e estar mais preparada para a prova no ano que vem.

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COBERTURA

No site do Diário Catarinense e no Facebook do Vestibular DC você pode acompanhar a cobertura em tempo real do que rola no Enem sábado e domingo, serviço das condições do trânsito e do clima.

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