O primeiro crematório da Grande Florianópolis será inaugurado na noite desta terça-feira, em Palhoça. A estrutura, com cerca de 700 metros quadrados construídos na marginal do Km 217 da BR-101 é uma filial do Crematório Catarinense, que atua desde fevereiro de 2013 em Jaraguá do Sul.
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O espaço tem auditório com 200 lugares, sala para velórios com acomodação de até 40 pessoas, dois telões, sala de café, sanitários com acessibilidade, área de fumantes e estacionamento. Além disso, oferece serviços como cerimonial; bufê de café; cascata de rosas; urnas de porcelana, bronze ou biodegradáveis; e produção com vídeos e fotos para homenagear o falecido.
Os preços variam de R$ 2,8 mil a R$ 3,9 mil, dependendo dos serviços adicionais escolhidos pela família.
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– Todas essas opções são para amenizar ao máximo o impacto emocional dos familiares durante a perda. Além disso, tem gente que pensa que a cremação é elitizada, mas esquece que se torna mais econômica do que o sepultamento tradicional – defende o diretor comercial do crematório, Leonardo Leier.
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Segundo o diretor, antes da inauguração oficial, já ocorreram três cremações. A última na segunda-feira, a pedido de uma família da Capital. A empresa tem em mãos a Licença Ambiental de Operação (LAO) da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) para operar.
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Segundo a Fatma, Santa Catarina tem outros 20 crematórios inscritos no órgão, mas não soube informar quantos já estão em atividade. Boa parte está localizada próximo ao litoral catarinense.
Crematório é plano antigo em Florianópolis
As tratativas de abrir um crematório na Grande Florianópolis são antigas. Há seis anos, oHospital de Caridade, no centro da Capital, começou a construir numa área aos fundos da unidade um espaço de cremação. Mas por questionamento do Ministério Público Federal, os trabalhos foram interrompidos. Além da preocupação com a supressão da vegetação para receber a estrutura, a promotoria aponta a necessidade de estudos específicos por considerar a região uma área arqueológica.
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Em 2014, a prefeitura de Florianópolis lançou licitação para contratar uma empresa responsável pela gestão e pela construção do crematório público e do cemitério vertical no Cacupé. O Tribunal de Contas do Estado apontou uma série de recomendações para o edital e outro certame foi lançado, mas novamente suspenso.
Segundo o secretário executivo de Serviços Públicos de Florianópolis, Wilson Vergílio Rabelo, a legislação municipal terá de ser alterada para permitir o complexo funerário e a comunidade local é resistente à ideia. Mas a medida é vista como solução à superlotação dos 13 cemitérios públicos da Capital.