A auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero, primeiro caso de infecção por ebola fora da África, já não tem mais a doença, informaram nesta terça-feira os médicos responsáveis por seu tratamento no hospital Carlos III de Madri. O governo espanhol já havia feito o anúncio, mas novos exames foram realizados e confirmaram a cura.

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Teresa teve o resultado negativo no último procedimento para verificar a presença do vírus, depois de ter sido submetida a outros três, o que mostra que “foram cumpridos os critérios de cura do vírus ebola estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, disse o chefe da unidade de doenças infecciosas do hospital, José Ramón Arribas.

A espanhola superou a doença 15 dias depois de sua internação, em 6 de outubro, embora tenha manifestado os primeiros sintomas em 29 de setembro.

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Ela estava na equipe que cuidou de dois missionários infectados com a febre hemorrágica na África, que haviam sido repatriados à Espanha nos dias 8 de agosto e 22 de setembro. Ambos os religiosos morreram poucos dias depois de sua repatriação.

Romero, de 44 anos, ainda deverá permanecer internada no hospital Carlos III “devido a uma série de alterações das quais ela pode levar alguns dias para se recuperar”, segundo Arribas, em referência aos danos que alguns de seus órgãos podem ter sofrido.

Apesar disso, o médico do hospital Carlos III garantiu que “os pacientes com ebola podem ficar totalmente curados e levar uma vida normal”.

* AFP