A necessidade de ver jogos ao vivo, após as principais competições do mundo serem suspensas com a pandemia de coronavírus, fez com que os olhos do fãs ardorosos de futebol se voltassem para a abertura da Liga Sul-Coreana, a K League, nesta sexta-feira (manhã no horário de Brasília).

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Em um momento em que os canais voltados para a programação esportiva estão recheados de reprises, o futebol coreano ganhou relevância com transmissão gratuita da partida na página oficial no Youtube da K League e no Twitter da K League. A abertura do torneio deveria ter ocorrido em fevereiro, mas foi adiada com a situação provocada pela Covid-19.

A volta não ocorreu de qualquer jeito. A Coreia do Sul aplicou testes em massa. Segundo os dados divulgados até a manhã desta sexta (8), foram 10.822 casos registrados de Covid-19, com apenas 12 novas ocorrências em um intervalo de 24 horas. Ao todo, 256 pacientes morreram no país asiático.

Para a realização do jogo, o estádio de Jeonju – construído para a Copa de 2002 – não tinha público nas arquibancadas, mas faixas estavam posicionadas sobre as cadeiras. Os integrantes das comissões técnicas tiveram que usar máscara, além de restrições aos jogadores em campo.

Entre os titulares, estava o paulistano Murilo, de 22 anos. O meio-campista foi revelado no Goiás e teve passagens por clubes do interior paulista antes de se transferir para o futebol coreano, este ano. No mesmo clube, há outro brasileiro: o fisioterapeuta Gilvan Oliveira.

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O Jeonbuk Motors (atual tricampeão) venceu em casa o Suwon Bluewings por 1×0, com gol de Lee Dong-Gook (de 41 anos) aos 38 minutos do segundo tempo. Não houve abraços na comemoração. Além disso, o time visitante teve um atleta expulso, o australiano Antonis, após entrada violenta.

Na Europa, o primeiro campeonato com retorno anunciado é na Alemanha. A Bundesliga tem duelo marcado para o próximo dia 16, com Borussia Dortmund x Schalke 04, pela 26ª rodada. Apesar de ter mais casos de Covid-19 que o Brasil (169 mil e 136 mil), os alemães registram 7.392 mortes, quase dois mil óbitos a menos em comparação ao país sul-americano.