Se tudo correr bem, deve ser conhecida nesta quinta-feira (4) a empresa que ficará responsável pela dragagem do Itajaí-Açu no Alto Vale do Itajaí. A obra pode ser a primeira a sair do papel após a série de enchentes que atingiu a região no ano passado. Segundo o governo do Estado, três interessadas apresentaram proposta para fazer os trabalhos no trecho de 8,2 quilômetros em Rio do Sul.
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Uma das empresas foi desclassificada porque pediu valor acima do limite estabelecido para a obra. As outras duas solicitaram exatamente o máximo apresentado no edital, que é de R$ 16,2 milhões. Agora ambas têm até essa quinta para apresentarem novas propostas. “Aquela que contemplar o menor preço será a vencedora”, informou a Secretaria de Estado da Infraestrutura.
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Essa foi a segunda vez que o edital foi lançado. Na primeira, uma das empresas interessadas pediu R$ 35,8 milhões e a outra solicitou R$ 53,3 milhões — três vezes mais que o teto. Diante dos valores, a Secretaria de Estado de Proteção e Defesa disse na oportunidade entender “que é preciso realizar a obra, porém é necessário adequar o valor para o bom uso do dinheiro público”.
A contratação ocorre com dispensa de licitação, pois a dragagem é considerada urgente para minimizar inundações na região de Rio do Sul. Só em 2024, a cidade enfrentou sete enchentes. A obra prevê o desassoreamento e a limpeza das margens de 3 quilômetros do Rio Itajaí do Oeste, 4,5 quilômetros do Itajaí-Açu e 700 metros no Itajaí do Sul.
Todos os trechos são em áreas urbanas.
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