A primeira-dama do Haiti, Martine Moise, está viva após o ataque a tiros que matou seu marido, o presidente haitiano, Jovenel Moise. A informação dada logo após o acontecimento, pelo primeiro-ministro interino do país, Claude Josephera, era de que ela teria morrido. Porém, um novo comunicado informa que Martine está internada em estado grave.
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O diretor de comunicação da Embaixada da República Dominicana no Haiti, José Luis Soto, disse que a primeira-dama poderá ser transferida para os Estados Unidos ou República Dominicana para dar continuidade ao atendimento médico.
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Jovenel Moïse foi morto na noite dessa terça-feira (6), em casa. O primeiro-ministro afirma que um grupo de indivíduos não identificados atacou a residência particular do presidente haitiano, durante a noite, e o matou a tiros.
Claude Joseph ainda pediu calma à população. “A situação de segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional do Haiti e das Forças Armadas do Haiti”, informa o comunicado.
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O governo diz que “todas as medidas são tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.
Entenda a situação
Nos últimos anos, a capital haitiana, Porto Príncipe, vinha sofrendo um aumento na violência, enquanto gangues lutavam entre si e contra a polícia, pelo controle das ruas. Nesse cenário, o país também lida com o empobrecimento.
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A oposição, por sua vez, criticava que Moïse governava o Haiti sem o controle do Legislativo, desde o ano passado. Já o presidente dizia que ficaria no cargo até o dia 7 de fevereiro de 2022.
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*Juliana Barbosa
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