A região Norte de Santa Catarina deve ter a primeira central regional de videomonitoramento da Polícia Militar após a ideia ser aprovada em reunião na Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali). O projeto deve ser instalado na antiga sede da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul e vai incluir também as cidades de Corupá, Guaramirim, Massaranduba, Schroeder, Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Itaiópolis, Papanduva e Monte Castelo.

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A ideia é que a nova central amplie o número de câmeras em pontos estratégicos das cidades, que vão captar imagens em tempo real. Essas imagens serão transmitidas para uma central de controle, onde serão monitoradas por profissionais.

Além disso, a proposta prevê outros diversos serviços no local, incluindo treinamento aos policiais, palestras para mulheres vítimas de violência, informações sobre drogas, orientações para motoristas com infrações, reuniões da “rede de vizinhos” e serviços de psicologia, por exemplo.

De acordo com o deputado estadual Antídio Lunelli (MDB), a proposta terá cobertura com videomonitoramento feito nas 24 horas do dia, oferecendo apoio para o policiamento de rua e no combate ao crime.

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— Quando a população se sente segura, todos saem ganhando: o comércio local se fortalece, os investimentos aumentam e a qualidade de vida melhora — diz o deputado.

Conforme Antídio, a prefeitura de Jaraguá do Sul deve publicar a cessão do imóvel para o Estado nos próximos dias, que deve passar por reformas e adaptações. Os custos dos serviços ainda estão sendo levantados e serão divididos entre governo estadual, prefeituras e setores empresariais.

PM aprova proposta

Arlene da Silva Villela, comandante do 12º Comando Regional de Polícia Militar, em Jaraguá do Sul, destaca a ampliação do monitoramento por vídeo em menor custo, com maior acesso e integração. Para ela, o principal ganho será relacionado aos crimes contra idosos, crianças e mulheres.

— Teremos participação de outros órgãos, a possibilidade de acompanhamento de tudo, de toda situação que venha passar pela nossa região — destaca.

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Para o sistema acontecer, o Estado deve fazer a contratação de agentes temporários em novembro. Arlene aponta ser fundamental a participação dos moradores.

— A ideia é que a comunidade participe, inclusive com empresas, para que se estabeleça realmente um conselho de ordem pública — finaliza.

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