A religiosa de 100 anos que foi a primeira pessoa a receber a vacina bivalente contra a Covid-19, em Santa Catarina, é apaixonada por música. Moradora da Casa Divina Providência, em Florianópolis, Olga Maria Brach nasceu em 1923, três anos após a erradicação da pandemia da gripe espanhola.
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Conforme o que conta a cuidadora do abrigo, irmã Inês, a catarinense é natural do Oeste do Estado e quando chegou na Casa Divina Providência, no bairro Trindade, gostava de tocar gaita de boca durante as celebrações e reuniões.
— Ela cantava muito na capela também, agora não consegue mais, mas era lindo — conta Inês.
Florianópolis começa aplicação da vacina bivalente contra a Covid; veja como se imunizar
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Olga acabara de completar o primeiro centenário de vida, em 8 de janeiro, quando comemorou seu aniversário no abrigo.
— Ela está saudável, contente, feliz com a vida — completou Inês.
A vacina bivalente, usada como reforço contra a Covid-19, começou a ser aplicada em Santa Catarinanesta segunda-feira (27) pela manhã. Em primeiro momento, grupos prioritários serão vacinados – pessoas em vulnerabilidade abrigadas pelo Estado, trabalhadores, pessoas com 70 anos ou mais, pacientes imunossuprimidos e população indígena.
No total, o Estado prevê vacinar cerca de 1,6 milhão de pessoas na primeira fase da imunização.
Na Capital, neste primeiro momento, moradores e trabalhadores das Instituições de Longa Permanência (ILP), quilombolas e idosos acima dos 80 anos serão vacinados.
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