Uma primavera mais quente e mais chuvosa: essa é a previsão para a estação em Santa Catarina, que começou neste sábado (23), às 3h50. Por influência do El Niño, a primavera deve trazer chuva acima da média, aumentando o risco de eventos extremos, com raios, ventania e até granizo.

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Segundo Gilsânia Cruz, meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), os primeiros dias da primavera ainda podem trazer alguns episódios de frio, com temperatura próxima ou até abaixo de 0°C e formação de geada, em especial nas áreas mais altas do Planalto Sul.

No entanto, o que se espera da estação, segundo Cruz, ainda é a elevação das temperaturas, com dias consecutivos de termômetros marcando acima dos 30°C.

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A atuação do El Niño ainda pode ditar, além da primavera, todo o verão, no final deste ano e começo de 2024. As previsões mostram que o fenômeno deve perder intensidade só no próximo outono.

Mais chuva na primavera

Após um inverno de chuva mal distribuída no Estado, as expectativas para a estação de transição é de aumento da precipitação. A média histórica para setembro, por exemplo, é de 150 a 210 milímetros nas cidades do Oeste, e entre 110 e 170 mm no restante do Estado.

Outubro é, em média, o mês com mais chuva da Estação: as médias históricas são de 210 a 280 mm no Oeste, e de 140 a 180 mm nas demais regiões. Já para novembro, a expectativa é de menos chuva: entre 130 e 180 mm, em média.

Inverno de calorão

O inverno atípico também trouxe, além de pouca chuva, poucos dias de frio. Segundo a meteorologista, foram cerca de três dias de frio e geada concentrada nas áreas mais altas do Planalto Sul do Estado.

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Foi Bom Jardim da Serra que registrou, este ano, a temperatura mais baixa do inverno: -6,8°C, no dia 19 de junho. Foi no Sul, também, a temperatura mais alta: 40,7°C em Criciúma, na última segunda-feira (18).

Estas ondas de calor intenso e fora de época, segundo Cruz, também podem ser relacionadas à formação do El Niño, somado ao aquecimento significativo no Pacífico Equatorial, que refletiu em massas de ar frio de origem polar menos intensa chegando no Sul do Brasil, além de menos duradouras.

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