Nesta segunda-feira (23), o acidente que vitimou duas jovens na BR-470, em Gaspar, completou sete meses. Apesar de ter passado mais de meio ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não finalizou o processo administrativo aberto dois dias após a colisão.

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O procedimento tem como objetivo apurar a conduta dos policiais de plantão na data em que o Jaguar de Evanio Prestini bateu de frente no Palio em que estavam cinco garotas. Isso porque a base de Blumenau havia sido informada da conduta perigosa do motorista do carro de luxo.

Procurada pela reportagem do Santa, a PRF informou que não irá se manifestar sobre o andamento do processo até que ele seja finalizado. Por meio da assessoria de imprensa, o órgão se limitou a dizer que espera finalizar a apuração até o fim de 2019.

"O processo está na fase final de instrução. Em seguida vem a análise e depois a decisão da comissão", informou a PRF por meio da assessoria de imprensa.

Na época do acidente, a PRF disse que os policiais consultaram a placa repassada na denúncia via telefone e não batia em um Jaguar, porque houve algum ruído na ligação. Entretanto, a própria polícia admitiu que possivelmente Evanio passou em frente ao posto e não foi parado.

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O acidente na BR-470

A batida envolvendo o Jaguar e o Fiat Palio aconteceu por volta das 6h da manhã de 23 de fevereiro na BR-470, em Gaspar. Duas garotas morreram, Amanda Grabner Zimmermann, 18, e Suelen Hedler da Silveira, 21. O condutor do carro de luxo, Evanio Prestini, foi submetido ao teste do bafômetro que apontou 0,72 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Ele foi preso em flagrante no dia do acidente, mas acabou liberado no fim de junho, após um decisão Superior Tribunal de Justiça.