O Gaeco vai ouvir na próxima semana os três presos no Vale do Itajaí durante a quarta fase da Operação Mensageiro, deflagrada nesta quinta-feira (27). O superintendente do Serviço de Abastecimento de Água e Tratamento de Esgoto (Saate) de Presidente Getúlio, Edson Staloch, o prefeito de Ibirama, Adriano Poffo (MDB), e o secretário de Administração da mesma cidade, Fábio Fusinato, passaram por audiência de custódia em Florianópolis e tiveram as prisões mantidas pela Justiça.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Blumenau e região direto no WhatsApp

A prefeitura de Presidente Getúlio confirmou a exoneração de Edson Staloch logo após a prisão. Ainda não se sabe quem irá assumir no lugar dele. Em Ibirama, a administração municipal está concentrada em dar posse ao vice-prefeito, pois com a prisão de Adriano Poffo a cidade está oficialmente sem gestor. O vice deve ser empossado ainda nesta sexta-feira (28). Com isso, a partir da semana que vem, será estudada a exoneração de Fábio Fusinato.

Leia também: “Jamais imaginava, foi um baque”, diz vice que substituiu prefeito preso em Ibirama

Fusinato não pôde ser exonerado até agora porque não há prefeito para assinar a demissão, explicou a assessoria de imprensa da prefeitura de Ibirama.

Continua depois da publicidade

A reportagem fez contato com os advogados de defesa dos três presos, mas todos disseram que não podem repassar informações porque os processos estão sob sigilo de justiça.

O que é a Operação Mensageiro e o que ela apura?

A Operação Mensageiro foi deflagrada em 6 de dezembro de 2022. Ela investiga um suposto esquema de corrupção na licitação de lixo em várias cidades de Santa Catarina. A apuração já teve quatro fases.

Na primeira, quatro prefeitos foram presos nas cidades de Pescaria Brava, Papanduva, Balneário Barra do Sul e Itapoá. Já na segunda, em 2 de fevereiro, dois prefeitos também foram detidos: de Lages e Capivari de Baixo. Na terceira, deflagrada em 14 do mesmo mês, o prefeito de Tubarão e o vice foram presos.

Leia mais

Como a empresa pivô da Mensageiro fraudava licitações desde 2014 sem levantar suspeitas

Escândalo do lixo em SC envolve prefeitos de sete partidos e choca pela extensão