O ex-namorado que assassinou a professora Elenir de Siqueira Fontão, 49 anos, nesta quarta-feira (19), dentro da escola onde ela era diretora, em Florianópolis, estava em liberdade provisória por outro crime cometido em 2019 e responde processo na Justiça por furto qualificado. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) na tarde desta quinta-feira (20).

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Geovano da Silva Agostinho estava em liberdade provisória desde fevereiro do ano passado, quando teve a prisão convertida em medidas cautelares.

Em setembro de 2019, o Ministério Público de SC encaminhou a denúncia à Comarca de Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. A Justiça aceitou a denúncia que trata de um furto com arrombamento de bens em uma escola da Grande Florianópolis.

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Entre as exigências impostas para a soltura do homem, na época, estava a condição de não voltar a delinquir, sob pena de decretação da preventiva. Na tarde desta quinta-feira (20), foi decretada a prisão do homem, pela morte da ex-namorada. Após audiência de custódia, ele foi encaminhado ao sistema prisional.

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O crime ocorreu dentro do Colégio Januária Teixeira da Rocha, que fica no Campeche, Sul da Ilha de SC, minutos após o término do expediente. O homem foi preso pouco depois e levado ao Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis.

CONTRAPONTO

A reportagem não encontrou a defesa de Geovano da Silva Agostinho para comentar os fatos.

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