Considerado arquivo vivo do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), o preso Davi Schroeder, o Gângster, 30 anos, prestou depoimento no julgamento dos atentados nesta sexta-feira, no complexo penitenciário da Canhanduba, em Itajaí.
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Ele foi ouvido como testemunha de acusação e não estava na condição de testemunha protegida. Condenado a oito anos e três meses de prisão por tráfico de drogas, Gângster é um dos fundadores do PGC. Até ser preso, em maio de 2011, atuava como tesoureiro da facção.
Nos atentados, ele foi considerado fundamental para levar à frente a investigação. Em depoimento à Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), o preso citou mais de 60 nomes, todos supostos criminosos envolvidos com o bando.
Nesta sexta-feira, mais uma vez o julgamento aconteceu com a imprensa proibida de ingressar no complexo prisional. Gângster afirmou que estaria jurado de morte pela facção.
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As audiências terão pausa neste sábado e domingo. O retorno será às 9h de segunda-feira com as testemunhas de defesa. O número de depoentes não foi revelado. Depois delas serão ouvidos os réus. Os que estão em Mossoró falarão por videoconferência e os demais serão interrogatórios presenciais.