Um mineiro de Belo Horizonte está preso em Florianópolis suspeito de ser um dos ladrões que participaram do assalto ao Banco do Brasil na Lagoa da Conceição, no dia 24 de agosto, quando foram levados pelo menos R$ 500 mil do cofre e caixas eletrônicos.
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O assaltante foi capturado em uma casa na Barra da Lagoa, na semana passada, e teria contribuído com informações à polícia sobre o bando.
A investigação do audacioso roubo, em que o gerente do banco ficou 15 horas em poder dos bandidos, é tratado em sigilo pela Polícia Civil, principalmente na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pela apuração.
De acordo com dois experientes delegados da Deic e fontes na Secretaria de Segurança Pública (SSP) ouvidos na tarde desta quarta-feira pelo DC, a prisão foi concretizada e a polícia acredita que poderá prender toda a quadrilha em breve. O suspeito estaria com prisão preventiva decretada pela Justiça de Minas Gerais. O local em que está detido não foi informado.
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O cerco ao assaltante começou a se romper quando um policial civil, que seria da 5ª Delegacia de Polícia, na Capital, recebeu a informação sobre a presença do homem escondido na Barra da Lagoa e acionou a Deic.
O bando seria de Minas Gerais e não do Rio Grande do Sul como se suspeitou no começo. Na captura, a polícia teria apreendido dinheiro encontrado enterrado na casa.
A assessoria da Polícia Civil disse por e-mail que não houve qualquer prisão pela 5ª DP em relação a esse caso específico. Também por meio da assessoria, o diretor da Deic, delegado Akira Sato, revelou que houve avanços na investigação, mas que em razão do sigilo policial que o caso requer não divulgaria nenhuma informação.
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Procurado pelo DC, o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, disse que a investigação é de alta complexidade e também não quis antecipar nenhuma informação. A Polícia Civil ressaltou que não há informações sobre retrato falado ou uso de imagens das câmeras do banco.
Como foi o assalto
O gerente do banco foi rendido por assaltantes quando chegava em uma pousada na Rua Osni Ortiga, onde morava há dois meses, na Lagoa. Além da ameaça de armas, os bandidos o amedrontaram psicologicamente, prendendo uma suposta bomba em sua cintura desde o momento em que foi rendido.
Na manhã seguinte, os assaltantes o levaram para a agência e roubaram o dinheiro do cofre e caixas eletrônicos. Funcionários que chegavam para trabalhar também foram rendidos. Antes de sair, a quadrilha deixou um falso artefato na agência informando que o detonaria caso houvesse qualquer chamado à polícia.
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