Maicon Cesar Ramp, o Cezão, preso com fuzis e outras armas na manhã desta terça-feira, em São José, na Grande Florianópolis, afirmou que irá se manifestar sobre o motivo da prisão apenas à Justiça.
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Ele manteve o direito de permanecer calado no interrogatório da polícia, o que é previsto pela legislação.
– Na instrução do processo poderá comprovar se efetivamente essas armas todas são de propriedade dele. Por enquanto, ele se reservou do direito de manifestar-se em juízo – disse o seu advogado, Marcelo Gonzaga.
O defensor comentou que é improcedente a suspeita da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de que Maicon seria supostamente integrante da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
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– É de pleno conhecimento da polícia e da mídia que houve um inquérito em Blumenau sobre a facção e ele (Maicon) não foi indiciado e não está entre os acusados – observou o advogado, ao se referir à investigação sobre o PGC durante os atentados, cuja processo tramita em Blumenau.
Em relação às condenações de Maicon que somam 12 anos de prisão, o advogado ressaltou que estão em fase de recursos em tribunais superiores, ou seja, pendentes de julgamentos finais.
Marcelo Gonzaga também tratou como improcedente a suspeita da polícia de que as armas apreendidas pudessem ser usadas em vingança em relação ao triplo homicídio de jovens ocorrido em Palhoça. Conforme o advogado, Maicon tem emprego e residência fixa. Ele irá entrar nos próximos dias com pedido à Justiça de liberdade provisória de seu cliente.
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