O Presídio Regional de Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, suspendeu as visitas físicas entre detentos e familiares. A decisão foi tomada pela gerência após decisão publicada em dezembro do ano passado que proibiu o procedimento de revista íntima em todas as unidades prisionais do Estado.

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A portaria dispondo a suspensão, assinada pelo gerente Helton Neumann Leal, considerou ainda que, como o presídio ainda não possui o sistema de escâner corporal, o fim das revistas possibilitou que muitos objetos ilícitos entrassem na unidade carcerária.

No documento, Leal cita itens como drogas, agulhas, lâmpadas, cartas de facções criminosas, medicamentos não autorizados e até tinta para tatuagens. O aumento dos itens ilícitos dentro da unidade, conforme a gerência, altera o comportamento dos presos e até já geraram agressão física a uma enfermeira do presídio.

Ainda na determinação, Leal expõe que no local não conta com espaço adequado e exclusivo para a realização das visitas presenciais, sendo usados os espaços de convivência dos presos, como as celas.

Com a decisão, somente estão permitidas visitas por meio dos parlatórios – onde o apenado conversa com o familiar por um telefone – e pelo período de 30 minutos. O parlatório é monitorado por agentes prisionais por sistema de videomonitoramento que capta somente a imagens das pessoas.

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