Não há como esconder nada. Todos os detalhes são percebidos por um equipamento que deve melhorar a fiscalização no Presídio Regional de Joinville. O scanner corporal, aparelho parecido com os que existem em aeroportos, está sendo testado.
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O equipamento, por enquanto, foi emprestado. Mas a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) pretende investir na compra. O scanner vai funcionar em caráter experimental por 90 dias.
Nesta sexta-feira, a verificação ocorreu de maneira desejada. O scanner examina em seis segundos todos os detalhes de quem entra: ele detecta qualquer tipo de metal, armas, drogas, celulares, próteses e objetos estranhos que possam estar escondidos em roupas.
O uso deste recurso tecnológico irá permitir melhorias como mais segurança aos agentes prisionais, funcionários e aos visitantes. O scanner vai pôr fim às revistas consideradas invasivas pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Joinville, João Marcos Buch.
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-Tenho certeza de que a partir do momento em que o governo perceber que o scanner corporal, além de trazer mais respeito à dignidade da pessoa, pois evita a revista vexatória, traz mais segurança ao sistema, ele passará a adotar esta via. Menos custo em recurso humanos, mais respeito à pessoa e melhor segurança para todos-, acredita o juiz.
João Marcos Buch já havia transferido ao presídio o valor de R$ 14 mil para a compra de um detector de metais. Após o período experimental, a SDR de Joinville deve buscar recursos junto à Secretaria de Estado de Cidadania e Justiça para a compra do scanner. O investimento seria de cerca de R$ 400 mil.