O Partido Socialista Brasileiro e o Partido Popular Socialista vão fazer uma fusão das siglas. Os presidentes Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PPS) anunciaram nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados o início do processo, que deve levar 50 dias para ser concluído.

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– Estamos dando o primeiro passo hoje. Precisamos respeitar nossa militância e vamos tentar convencer a militância de que esta é a melhor alternativa para os nossos partidos – afirmou Freire.

O assunto não é novo. Desde 2014 Freire conversava com o então presidente do PSB Eduardo Campos e o apoio à sua candidatura nas últimas eleições aproximou as legendas.

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Até junho os partidos farão convenções nacionais e para aprovar programa e manifesto da nova sigla, que ainda não tem nome oficial, mas deve permanecer PSB.

– Estamos iniciando a reforma política por nós mesmos, com o enxugamento partidário – afirmou o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque.

A adesão de políticos com mandato tem sido grande. A expectativa dos dirigentes é de que a nova legenda tenha 7 senadores, 45 deputados federais e três governadores.

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– Nossa expectativa é crescer muito e passar de 50 parlamentares tendo a janela para ser exercida – completou Beto.

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A união das siglas ainda depende de aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há também um veto da presidente Dilma Rousseff, que pode ser derrubado, ao projeto de lei que dificulta a fusão entre partidos. Ela vetou artigo que abre janelas de migração para políticos com mandato sem que sejam enquadrados na infidelidade partidária.