Lançando no ar a pergunta “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, a Paraíso do Tuiuti fez críticas sociais fortes no seu desfile. Da escravidão à Lei Áurea, a escola falou de racismo e tratou de problemas atuais dos trabalhadores brasileiros.
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Logo na comissão de frente, intitulada “grito de liberdade”, os membros da escola representaram os escravos negros sendo chicoteados. Na sequência, houve alusão à Lei Áurea e uma ala mostrando pessoas vestindo verde e amarelo como fantoches.
O encerramento da escola foi um dos destaques: o último carro trouxe a bordo um vampiro usando uma faixa presidencial, em uma possível alusão a Michel Temer.
Quem também chamou a atenção foi a Mangueira, que usou o bom humor para criticar os cortes de verbas às escolas de samba feitos pelo prefeito carioca, Marcelo Crivella. Com o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco”, a verde e rosa levou um carro com uma imagem de Crivella fazendo alusão a Judas para a avenida. A alegoria levava os dizeres: “Prefeito, pecado é não brincar o Carnaval”.
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