O presidente tcheco, Milos Zeman, afirmou neste domingo que a integração dos muçulmanos na Europa é “praticamente impossível”, reforçando sua posição contra os imigrantes.

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“A experiência dos países da Europa Ocidental, onde há guetos e aldeias excluídas, mostra que a integração da comunidade muçulmana é praticamente impossível”, declarou Zeman, em um vídeo postado na página on-line do jornal Blesk.

“Vamos deixá-los viver sua própria cultura em seu país e não vamos introduzi-los na Europa, ou isso acabará como Colônia”, alfinetou, referindo-se à onda de agressões contra mulheres registrada na noite de Ano Novo nesta cidade alemã e que teria sido atribuída a imigrantes.

“A integração é possível com culturas similares”, acrescentou o presidente tcheco.

Zeman, de 71 anos, foi o primeiro chefe de Estado eleito por sufrágio universal no país e sempre se opôs à acolhida de imigrantes na Europa.

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Em sua mensagem de Natal, ele classificou de “invasão organizada” a atual onda migratória e convidou os jovens migrantes da Síria e do Iraque a “pegar em armas” contra o grupo Estado Islâmico em vez de irem para a Europa.

Segundo estimativas da ONU, mais de um milhão de migrantes chegaram ao continente europeu em 2015, fugindo de conflitos armados no Afeganistão, na Síria e no Iraque.

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