O presidente filipino Rodrigo Duterte pediu nesta segunda-feira ao Congresso a prorrogação da lei marcial em vigor no sul do país até o fim do próximo ano.

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Em uma carta enviada aos parlamentares, divulgada pela presidência, Duterte afirma que a prorrogação da lei marcial na região sul do território é necessária para conter a ofensiva de extremistas partidários do grupo Estado Islâmico (EI) e também para combater a crescente ameaça das guerrilhas comunistas.

“Pedi ao Congresso das Filipinas que estenda a proclamação da Lei Marcial e a suspensão do privilégio do decreto de ‘habeas corpus’ em toda Mindanao por um período de um ano, a contar de 1º de janeiro 2018”, afirma o presidente na carta.

Duterte inicialmente impôs a lei marcial em Mindanao, o terço sul do país, que tem quase 20 milhões de habitantes, em maio para responder a uma ofensiva dos jihadistas contra a cidade de Marawi.

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Centenas de homens armados armados destruíram a cidade, uma localidade majoritariamente muçulmana em um país católico, em uma ofensiva que, segundo as autoridades, pretendia criar um califado do EI no sudeste asiático.

A operação para reconquistar a região, que recebeu apoio da China e dos Estados Unidos, demorou mais de cinco meses e provocou 1.100 mortes.

* AFP