O presidente eleito das Filipinas Rodrigo Duterte considerou, neste domingo, “suficiente” ter apresentado desculpas por escrito ao papa por tê-lo chamado de “filho da p…” e informou que não irá ao Vaticano para se desculpar pessoalmente.
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Questionado em uma coletiva de imprensa em Davao (sul) sobre seu projeto de viajar ao Vaticano, Duterte descartou a viagem.
“Já chega”, desconversou, acrescentando que enviou uma carta ao sumo pontífice.
Segundo ele, uma viagem “poderia ser um exercício hipócrita”.
Eleito em 9 de maio com um programa populista depois de fazer uma campanha marcada por declarações polêmicas, Duterte havia declarado na última quinta-feira (12) que iria ao Vaticano para apresentar pessoalmente suas desculpas ao papa.
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Seu porta-voz, Peter Lavina, explicou que o objetivo da visita seria pedir “perdão” a Francisco.
Ao lançar sua campanha em novembro passado, o advogado, de 71 anos, chamou o papa de “filho da p…” por ter causado engarrafamentos de trânsito em Manila durante sua visita ao arquipélago. O país é de maioria católica.
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