Com a definição de férias coletivas de 20 dias, prorrogáveis por mais dez, para os jogadores dos clubes que vão disputar a Série do Brasileiro, tudo por conta do coronavírus, os dirigentes estão reorganizando o trabalho. Mesmo com estas alterações, os diretores concordam com a decisão, como por exemplo o presidente em exercício do Avaí, Amaro Lúcio da Silva. Para o diretor, esta era a única saída para tentar resolver parte dos problemas.

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Os clubes participantes decidiram por esta parada de forma unânime, entendendo que era a melhor forma de, pelo menos neste momento, tentar equacionar o problema que os clubes estão vivendo devido ao caos na economia por conta da quarentena no Brasil. Amaro Lúcio, que representou o Leão no encontro, deixou claro a posição do Avaí. “A melhor medida foi estabelecer este período de férias, pois ficou muito claro que o calendário vai se estender em dezembro e não resta mais dúvida. Então a questão das férias é importante, pois se o calendário vai até dezembro, quando serão as férias para os atletas? Em janeiro já começa tudo de novo”, disse o presidente em exercício.

Sobre a questão dos salários, durante os 20 dias de férias, os atletas terão seus direitos de imagem suspensos e caso seja necessário prorrogar por mais dez dias as férias, os vencimentos dos jogadores serão reduzidos em 25%. Sobre isso, Amaro deixou claro que cada clube está liberado para negociar com os atletas. “Cada clube vai negociar com os seus jogadores e vai definir o que melhor para cada um”, lembrou o dirigente.

Amaro acredita que as competições serão finalizadas na temporada, pois baseado na reunião de quinta-feira, a CBF está garantido datas suficientes para os campeonatos. “Pelo o que eu ouvi de todos os clubes em reunião com a CBF, vai ter data para terminar os campeonatos, pois a CBF vai encontrar uma forma para que os campeonatos terminem”, disse o presidente em exercício do Avaí, Amaro Lúcio da Silva.

Ouça a entrevista do presidente em exercício do Avaí, Amaro Lúcio da Silva

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