Professor é uma atividade que exige sempre que se esteja olhando para adiante – especialmente nestes novos tempos em que o mundo requer mais competência e se torna mais seletivo. O som da sirene, ao final dos 50 minutos, está, com frequência, longe de significar o término da aula. O processo de construção do conhecimento não tem fim, se renova a cada dia, o tempo todo. Neste 15 de outubro, dia do professor, é preciso parabenizar a todos nós que temos a honra de “professar” o que sabemos.
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A data é mais uma oportunidade de reverenciar, como um reconhecimento sincero, ainda que modesto, a formidável importância dos nossos mestres, especialmente na formação e na melhoria da qualidade de vida de tantas gerações. Sua função está a cada dia mais sofisticada. Não é um provedor de informação, mas de entendimento.
É sabido que atrás de um profissional de sucesso há o entusiasmo de um bom professor – e muitas das vozes que mais influenciaram as melhores cabeças em todas as partes do planeta lá estão eles. Aliás, uma pesquisa, divulgada pela revista britânica New Scientist, mostrou que cientistas de renome e notáveis de várias áreas ainda guardam boas lembranças de seus tempos de escola. Está mais que comprovado: um professor capaz de incentivar vocações na criança marca a vida da pessoa até a fase adulta. Um bom mestre não é só aquele que transmite conhecimentos, mas que interage com alunos e contribui na formação do adolescente diante dos múltiplos desafios da era da informação numa economia globalizada, que exige um cidadão cada vez mais educado.
É importante frisar que professores dedicados ao trabalho transferem para os alunos a paixão pelo saber – e cada aluno tem seu próprio jeito de aprender. O ato de educar é um serviço devido à comunidade, não para modelar as novas gerações segundo um modelo estatal totalitário, mas para ajudar cada cidadão a ser um homem livre. Vestir nos alunos uma camisa de força é pretender uma sociedade sem rosto e sem qualidades.
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