O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC), Paulo Cesar Fernandes de Abreu, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (20) após ser preso e apontado como suspeito de participar de um esquema interestadual de tráfico de drogas. A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial da entidade.
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No posicionamento público do Sinpol-SC, a diretoria executiva manifestou “surpresa diante dos fatos envolvendo questões particulares do Presidente da entidade”.
A nota afirma que a renúncia de Paulo Abreu foi uma decisão do próprio presidente, “a fim de preservar a atividade sindical, tendo em vista que os fatos aventados são pessoais e desvinculados das atividades sindicais”.
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O sindicato também reforçou que não há qualquer conexão entre a investigação de tráfico de drogas e a atividade sindical.
Na tarde desta quinta-feira (20), os membros da diretoria se reuniram para decidir a posição do sindicato sobre a prisão do seu presidente.
Leia a nota do Sinpol-SC na íntegra:
“O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Santa Catarian (Sinpol-SC), por meio de sua Diretoria Executiva, vem a público manifestar sua surpresa diante dos fatos noticiados no dia de hoje (20), envolvendo questões particulares do Presidente da entidade.
O atual Presidente, a fim de preservar a atividade sindical e a imagem do SINPOL-SC, tendo em vista que os fatos aventados são pessoais e desvinculados das atividades sindicais, apresentou a sua renúncia.
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A Diretoria Executiva, respeitando os aspectos legais e estatutários, reunir-se-á na próxima semana para deliberar sobre a sucessão do cargo em vacância.
Por fim, o Sinpol-SC ressalta que não há qualquer conexão entre os fatos noticiados e a atividade sindical, reafirma o seu compromisso ético e legal, permanecendo em defesa e na luta dos interesses da categoria e da sociedade. Desta forma, as atividades e agendas continuam normais, buscando atender da melhor forma os nossos associados.
Florianópolis, 20 de outubro de 2022.
Diretoria Executiva”
Posicionamento da defesa
O advogado de Paulo Cesar Fernandes de Abreu informou ao Diário Catarinense que ainda não obteve acesso aos autos e que a defesa irá se manifestar nos processos.
O defensor Rodrigo Martins Elias também informou que não irá conceder uma nota sobre o caso em respeito ao cliente e à família.
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