Há alguns meses ninguém entendia bem o que levara o povo às ruas em junho de 2013. Só havia uma certeza: aflorara, em cada um, uma profunda sensação de desconforto, antes adormecida. Mesmo com o recolhimento dos manifestantes, afastados por grupos violentos, era preciso desvendar a raiz da inquietação. E o meio mais adequado era o mesmo que havia insuflado os protestos: a internet.

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Lançada em 2013, a plataforma Mudando o Brasil (mudandoobrasil.com.br) captou e traduziu a sensação das ruas para criar diretrizes de uma nova agenda para o país. Elas foram apresentadas este mês em Brasília pelo governador Eduardo Campos e pela senadora Marina Silva.

Como desdobramento desse encontro, cinco seminários vão debater desafios por região. O primeiro ocorre neste sábado, em Porto Alegre, reunindo líderes dos três Estados do Sul com todos que queiram contribuir. Eduardo e Marina estarão no evento, que terá grupos para lapidar e transformar ideias em ações.Nós, de Santa Catarina, levaremos sugestões. Elas partirão de uma premissa que emergiu abruptamente em junho.

O Brasil quer que o Estado sirva ao povo, não o inverso. Quer uma gestão pública focada em planejamento, e não na política pequena da troca de favores. O país quer o fim da polarização entre quem acha tudo perfeito e quem não vê avanço. Precisamos inovar e essa é uma das maiores contribuições dos catarinenses. Porque somos inovadores.

Os brasileiros reconhecem as conquistas das últimas duas décadas. Mas não veem o caminho quando tentam olhar para frente. PSB, Rede e PPS se propõem a levar adiante essa agenda, aberta aos que queiram participar e manter o debate em alto nível. Porque, acima de tudo, o Brasil quer mudança.

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