O presidente do México, Felipe Calderón, expressou nesta quarta sua indignação com o que considera medidas discriminatórias de vários países contra seus compatriotas desde começou a epidemia da gripe suína.

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– Manifesto em nome do país nossa mais enérgica rejeição às medidas humilhantes ou discriminatórias empreendidas por vários países contra os mexicanos – disse Calderón em mensagem à nação.

Por causa da epidemia, Peru, Argentina, Cuba e Equador suspenderam unilateralmente seus voos ao México. Além disso, a Colômbia se negou a deixar que equipes mexicanas de futebol disputem suas partidas da Copa Libertadores em Bogotá por temor à gripe suína, e autoridades na China isolaram vários turistas mexicanos.

O presidente do México disse que a contenção da epidemia é um desafio global que requer a participação de todos os países, e afirmou que a estratégia seguida por seu governo não apenas defende a vida dos mexicanos, mas a de todos que podem ser contagiados no mundo.

– Poderemos vencer com mais facilidade esta batalha na medida em que o mundo colabore conosco. Por isso, em nome dos mexicanos, peço a todas as nações que deixem de adotar ações que apenas prejudicam o México e não contribuem para evitar a transmissão da doença – acrescentou.

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– Não é a primeira vez que o México se vê submetido a uma prova tão difícil nem será a última. Mas estou convencido de que são as adversidades que formam o caráter das pessoas e a personalidade dos povos.

O governante disse que a aparição da epidemia da gripe suína, que até agora contagiou 802 pessoas no país, das quais 26 morreram, foi um “enorme desafio” que os mexicanos “estão superando”.

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