Caso a tão sonhada vaga na Série C nacional escape do Metropolitano, o clube corre o risco de ficar sem futebol no segundo semestre de 2014. A possibilidade é cogitada pelo presidente Marcelo Georg, que considera abrir mão da vaga assegurada na quarta divisão do Brasileiro se o clube não substituir o rebaixado Betim (MG) na Terceirona. A solução para isso é reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que dá a vaga ao Crac (GO) em vez do clube blumenauense.
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– Pode vir a acontecer (a desistência de disputar a Série D). É uma decisão que cabe à diretoria do clube e aos colaboradores. A partir do momento que há um trabalho que começa a ser feito para a Série C, patrocinadores e torcedores abraçam a causa. E se o clube não disputá-la, tem de rever todos os contratos – explica Marcelo Georg.
O presidente do Metrô não esconde que o desequilíbrio no caixa é a principal dificuldade. Não é a primeira vez que o clube ameaça abrir mão da quarta divisão nacional neste ano. O mesmo ocorreu em meio à impossibilidade de jogar no Estádio do Sesi durante o Campeonato Catarinense.
– A situação financeira fala mais alto nessa hora. É uma questão que a gente tem de discutir, mas não é concreta ou confirmada – completa Georg, que reclama de uma possível falta de apoio por parte da Federação Catarinense de Futebol (FCF).
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Em decisão publicada na manhã desta sexta-feira, o STJD considera que o lugar do rebaixado Betim (MG) na terceira divisão nacional deve ser ocupado pelo Crac (GO), que também disputou a competição no ano passado. Metrô e Tiradentes (CE), que se consideram cada um o time de melhor campanha que não subiu da Série D do ano passado para a C, foram preteridos, além do Brasiliense (DF), outro clube que tenta reverter o rebaixamento.