O presidente do JEC, Charles Fischer, não poupou críticas ao time em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (22). Com apenas uma vitória em nove jogos e 80% de chances de rebaixamento para a segunda divisão do Estadual, o mandatário disse que o momento é “péssimo, horrível e vergonhoso”. Além disso, em caso de fracasso no Campeonato Catarinense, Fischer não descartou a possibilidade de deixar o clube.
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Nos últimos dois jogos, o time perdeu a chance de se afastar da zona da degola. Contra o Juventus, o JEC estava ganhando por 1 a 0 e levou um gol no final do jogo. E no confronto com o Próspera, o tricolor abriu 2 a 0 no placar, mas permitiu o empate.
– O momento do clube é ruim, é péssimo. Ele (torcedor) tem que cobrar mesmo, tem toda a razão. Eu não vou tirar o direito do torcedor de reclamar do momento do JEC, é péssimo, é horrível, é vergonhoso – comentou Fischer.
Diante da possibilidade concreta de ser rebaixado, o mandatário mudou o discurso sobre a permanência no cargo. No início de fevereiro, o presidente foi enfático e afirmou que não iria renunciar. No entanto, ele afirmou nesta terça-feira que não pretende atrapalhar o futuro do time e admitiu que poderia sair do Joinville para uma “reconstrução mais tranquila”.
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– Tem que ver se realmente vai valer a pena, se a gente deve continuar, ou conversar para que sejam chamadas as eleições – revelou.
O presidente tricolor entende que o nervosismo está atrapalhando o desempenho, principalmente na hora da definição das jogadas. A crítica se justifica nos números, o JEC tem o segundo pior ataque da competição, com somente seis gols marcados.
– Isso é resultado do momento psicológico do time, a bola pesa na hora da conclusão, o medo de perder um jogo. Temos que passar pro grupo a tranquilidade – declarou.
Para se salvar do rebaixamento e garantir a classificação para a próxima fase do Catarinense, o Joinville precisa vencer o Brusque no domingo (27) em casa, e tirar pontos do Barra em Balneário Camboriú em 5 de março.
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Saída precoce de treinador foi motivada por briga com a torcida
Segundo Fischer, a saída precoce do ex-técnico, Paulo Massaro, se deve a uma discussão com um torcedor no jogo contra o Concórdia, na segunda rodada do Estadual.
– Infelizmente acabou não acontecendo aquilo que a gente esperava [continuidade do treinador], houve uma situação fora de campo que pesou mais do que o resultado fora de campo – admitiu.
Acontece que a justificativa é contraditória ao que foi dito pelo clube na época da demissão, quando foi alegado que os resultados e o desempenho da equipe exigiam uma troca no comando técnico. Porém, Fischer confessou que a permanência do técnico ficou inviável devido à briga com a torcida.
Confira a integra da entrevista coletiva de Charles Fischer:
Sob supervisão de Lucas Paraizo
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