O presidente do Joinville, Charles Fischer, detalhou as funções que o gerente de futebol, Sergio Ramirez, terá sob a direção de Leonardo Roesler. Ramirez foi apresentado nesta segunda-feira (8), na sala de imprensa da Arena, junto com o técnico Paulo Massaro.

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Titular da pasta do futebol tricolor desde outubro de 2020, Roesler vinha atuando sem o auxílio de um profissional como Ramirez. No entanto, o diretor seguirá com principal atribuição – que é a negociação de reforços.

– O Ramirez vai ser nosso gerente. Ao mesmo tempo, (vai exercer) a função de coordenador técnico de todas as categorias, desde a base até o profissional – esclareceu Charles.

“É um perfil que vai trabalhar do vestiário para dentro”, diz Roesler sobre função de Ramirez

Segundo o presidente e Roesler, a escolha de novos jogadores é feita em grupo – a partir de análise de números, observações em campo e a opinião dos profissionais que compõem o departamento de futebol – como Luciano Fidêncio (analista de desempenho), Elizeu Ferreira (auxiliar técnico), Paulo Massaro (técnico) e Sergio Ramirez (gerente).

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– Assim que a gente consegue ter o consenso, aí que a gente ataca dentro do mercado. Mas esse é o último passado – disse o diretor, que também comentou como vai funcionar a relação com Ramirez. – É um perfil que vai trabalhar do vestiário para dentro, nos auxiliando dentro do dia a dia, acumulando uma função de coordenador técnico.

Na quinta passagem pelo Coelho, Sergio Ramirez diz que não ficará “dentro de uma sala”.

– Muito pelo contrário. Estarei de agasalho, olhando o treino toda hora, participando. É a minha missão e especialidade, sempre dando apoio – comentou o uruguaio de 69 anos que chega ao clube sem prazo de término no contrato, no formato CLT.

Massaro projeta time ofensivo para o Joinville

Na entrevista coletiva, o técnico Paulo Massaro disse que vê como normal contestações em relação ao currículo ainda curto no futebol profissional. São apenas duas experiências até agora. Ele também comentou a montagem do elenco tricolor para a próxima temporada e projeta um time ofensivo.

– A minha característica é ofensiva, talvez por ter sido atacante a vida toda. Eu gosto de jogar e propor o jogo – disse Massaro. – Estamos buscando atletas primeiro com base no número de jogos feitos por ano, porque o campeonato é de tiro curto. Para que a gente de onde tirar. Atleta inativo não vai ajudar no que a gente precisa. Se for pra fazer apostar, a gente faz na base.

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Desafio é classificar para Série D de 2023

Nesta terça-feira, na sede da Federação Catarinense, ocorre a reunião entre os 12 clubes que irão disputar o Estadual 2022, que deve iniciar em 26 de janeiro. Fora da Série D, o JEC tem confirmado apenas 11 partidas na próxima temporada, podendo aumentar esse número à medida que avançar para as fases eliminatórias do Catarinense.

Para se classificar para Série D de 2023, objetivo principal dentro do Estadual, o Coelho precisa ficar entre os três primeiros clubes que não possuem série. Serão sete times, além do JEC, nesta condição.

Ouça a reportagem sobre a coletiva de imprensa desta segunda-feira (8):