O presidente Vilfred Schapitz esteve na Arena Joinville nesta sexta-feira e aproveitou a entrevista coletiva de Bruno Aguiar para para falar sobre diversos assuntos. Chamou a atenção o posicionamento do mandatário em relação à pressão por mudanças no elenco. O dirigente revelou que recebeu pedidos do conselho deliberativo para afastar atletas em razão do mau desempenho da equipe. Mas, de forma dura, afirmou que não tomará decisões precipitadas, que podem prejudicar o clube financeiramente.

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– Fui cobrado pelo conselho na segunda-feira que eu deveria dar uma porrada na mesa, mas porrada sai caro. Acabou essa época de dar porrada na mesa e mandar três quatro embora e pagar R$ 300 mil ou R$ 400 mil de rescisão. Quem está pagando? Uma porrada é R$ 150 mil – afirmou.

Vilfred também citou que tem acompanhado as movimentações nas redes sociais que acusam o comitê de futebol de não estar funcionando – e de ser o grande responsável por este momento ruim. Diante destas acusações, assumiu a responsabilidade e disse que é ele que deve ser cobrado pela atual fase do Joinville.

– O comitê (de futebol) não é o responsável pelas contratações. O responsável sou eu. E se o time está assim, a responsabilidade é do presidente.

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Por fim, fez mais uma revelação: cometeu um ao não ter assumido o Joinville há dois anos. Na época, abriu mão para que Jony Stassun assumisse o comando. Ele preferiu não explicar o porquê da decisão, mas garantiu que agora não falta trabalho e que o clube honrará com seus compromissos judiciais e financeiros.

– O futebol passa por várias situações, mas não é só dinheiro. Somos responsáveis por cobrir estas situações. Existem reclamações trabalhistas, pontuais. Nós estamos honrando. É fácil vender o Joinville hoje? É igual vender carro batido. Estamos buscando situações porque parceiros foram deixados de lado no Joinville – concluiu.