Ouvimos falar em filantropia e organizações não governamentais (ONGs) e, para esclarecer de forma objetiva, isto se chama terceiro setor. Pode parecer óbvio para alguns, mas muitos não têm noção de como uma doação mensal de R$ 10 ou R$ 20 pode mudar a vida de alguém. Desconfianças à parte, o terceiro setor é formado por associações e entidades sem fins lucrativos e é classificado como tal pela sociologia. O termo é de origem americana (Third Sector), muito utilizado nos Estados Unidos. O Brasil utiliza a mesma classificação.

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A sociedade civil é dividida em primeiro, segundo e terceiro setores. O primeiro é formado pelo governo; o segundo é constituído pelas empresas privadas; e o terceiro setor são as associações sem fins lucrativos. Este setor contribui para chegar a locais onde o governo não conseguiu chegar, fazendo ações solidárias. Possui, portanto, um papel fundamental na sociedade, como o Instituto Lagoa Social, de Florianópolis, que beneficia crianças e jovens carentes da cidade e alunos da rede pública municipal com projetos sociais, esportivos e culturais.

Mas essas instituições precisam de ajuda. ONGs como o Lagoa Social buscam parcerias e apoio para poder manter as atividades e assim continuar a atender as crianças carentes.

Existem várias organizações que fazem parte do terceiro setor além das ONGs: as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), por exemplo. O terceiro setor é composto quase que em sua totalidade de mão de obra voluntária, de pessoas que trabalham e não recebem remuneração para isso.

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Além disso, é mantido pela iniciativa privada ou até mesmo incentivados pelo governo, com o repasse de verbas públicas. As entidades do terceiro setor têm como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos necessitados, sejam crianças, adultos, animais ou meio ambiente.