Depois da confirmação de que Paulo Prisco Paraíso não irá retornar para o Figueirense, o presidente do clube, Francisco de Assis Filho, lamentou o fato, mas ao mesmo tempo acredita em uma mudança de decisão do ex-presidente do alvinegro e que ele possa ajudar na reconstrução do time do Estreito.

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O torcedor do Figueirense estava empolgado com a possibilidade do retorno de Prisco ao clube para reviver grandes momentos como aconteceu na sua primeira passagem. Mas o ex-dirigente confirmou em nota que não voltará ao clube e desejou sorte na sequência do trabalho.

No Debate Diário desta terça-feira, Francisco de Assis Filho falou sobre a situação e deixou claro que ainda acredita que Paulo Prisco Paraíso possa reconsiderar a decisão. “É verdade que foi apresentada uma minuta de contrato e nós imaginamos poder aprimorar esse contrato para poder levar para a apreciação do conselho. Infelizmente, ou felizmente, depende o ângulo que você olha, o estatuto impede que o presidente assine um compromisso dessa natureza sem que haja uma aprovação prévia e isso não chegou a acontecer, pois não houve tempo hábil para isso. Eu ainda tenho uma esperança de que isso ainda se resolva em um futuro próximo, já que está em fase de conclusão uma auditoria e está, também, em fase de conclusão um planejamento estratégico sobre plano de negócios, onde está se tentando evitar erros que aconteceram como a da Elephant e também adequando o Figueirense a essa nova realidade do futebol brasileiro. Nós temos um projeto de lei hoje no senado que espera ser aprovado, há a necessidade da adequação do clube a essa realidade e isso está sendo feito de forma paralela. Eu acredito que uma vez concluído esse trabalho, a gente possa até voltar a procurar o Prisco e expor a ele esse projeto e que ele possa somar”, explicou o dirigente.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de Prisco não reconsiderar a sua decisão e ter um plano B pronto, Chiquinho garante que tem. “Tem plano B, C, D e E. Na verdade nós estamos concluindo um trabalho de auditoria que nós não sabemos qual é a situação real ainda do Figueirense, pois diariamente surgem coisas que não estavam muito claras desses últimos dois anos, mas isso está prestes a terminar e no máximo dez dias está pronto”, destaca o presidente.

Ouça a entrevista de Francisco de Assis Filho, presidente do Figueirense

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