Em meio à festa do acesso, no gramado da Ressacada, o presidente Francisco Battistotti ameaçou deixar o Avaí.

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— Vou tirar férias e rever mina posição no Avaí. Não mereço ficar com torcedores imbecis, que não tem nenhuma noção do que é o futebol.

O desabafo é consequência, ainda, de agressões que o dirigente sofreu após a derrota em casa para o Fortaleza, há duas semanas.

— Nunca pedi para ser presidente. O Avaí caiu no meu colo. Eu assumi o Avaí porque tinham plantado que eu era o responsável por aquela situação em 2015, 2016. Consegui provar que não era responsável por aquilo.

Batistotti assumiu em 2016, após a renúncia de Nilton Macedo Machado, sob pressão: o clube havia sido rebaixado à Série B em dezembro de 2015, tinha dívidas e fazia má campanha no Catarinense. No segundo turno da Série B, uma arrancada espetacular levou o time de volta à primeira divisão e consolidou a gestão Battistotti.

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Em 2017, o Avaí conquistou um título, o Catarinense, e um revés, o rebaixamento da Série A para a Série B, além do reconhecimento interno e externo pelo equilíbrio nas finanças.

Agora, conquista mais uma vez o acesso à elite do futebol brasileiro, o terceiro em cinco anos, com o desafio de permanecer.

— Graças a Deus, estou colocando o Avaí novamente na Série A – desabafa Battistotti, que parece inclinado a sair:

— Quem quiser pegar, pegue. Eu não mereço isso. Não mereço ser atacado por imbecis, que não sabe o que é dirigir um clube de futebol. Tenho uma família muito boa, muito grande, que está comigo.

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