Hoje comemoramos o Dia Nacional da Educação à Distância (EaD), maior fenômeno de inclusão ao ensino superior. Em pouco mais de 10 anos, passamos de 40 mil matrículas para quase 1 milhão de universitários na modalidade. De 2003 até 2013 mais de 2,5 milhões de brasileiros se formaram e 70% deles são o primeiro representante da família a ter diploma universitário.

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Em Santa Catarina quase 20 % (cerca de 50 mil) de todas as matrículas no ensino superior são em EaD. Se considerarmos o grande número de matriculados em pós-graduação, cursos técnicos e livres, chegaremos facilmente a milhões de brasileiros. As próprias instituições presenciais oferecem pelo menos 20% de sua carga horária na modalidade EaD. Universidades tradicionais no mundo oferecem cursos que podem ser acessados em qualquer local e ainda participar de fóruns simultâneos onde debatem realidades distintas um aluno de Cingapura e outro do Amazonas. Ainda existem obstáculos.

Temos que enfrentar regras burocráticas antiquadas que não previam esta forma de educação e superar aqueles que grosseiramente tentam desqualificar o aprendizado deste formato. Em Santa Catarina nossos legisladores podem neste momento corrigir a distorção nas leis estaduais que impedem jovens carentes que cursam EaD de acessar qualquer um dos programas de bolsas de estudo do governo do Estado. Felizmente os indicadores (Enade e outros) da educação à distância são a cada dia mais positivos. A EaD tem levado avanço aos rincões mais longínquos.

Claro que a luta por mais qualidade de ensino ainda persiste (como no presencial), mas sem sombra de dúvidas é impossível imaginar um mundo novo sem a inegável colaboração da educação a distância.

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