O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu hoje “condições de igualdade e respeito” ao presidente norte-americano, Barack Obama, e anunciou que está “pronto” para dialogar com os Estados Unidos.
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Obama amplia sanções contra autoridades venezuelanas
Parlamento autoriza Maduro a governar por decreto
– Com base no respeito e em termos de igualdade entre os Estados, quando quiserem eu quero, onde quiserem eu quero, como quiserem eu quero, com respeito, com diplomacia, com paz – disse Maduro em Antímano (na zona oeste de Caracas), durante uma ação “casa a casa” para recolher assinaturas contra o recente decreto de Washington que considera a Venezuela um “risco inusitado e extraordinário” para a segurança norte-americana.
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No dia 9 de março, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou a aplicação de novas sanções a sete altos representantes venezuelanos – entre eles o diretor-geral dos Serviços Secretos e o diretor da Polícia Nacional – que acusa de violação dos direitos humanos.
As sanções a serem aplicadas são a proibição de entrada nos Estados Unidos e o congelamento de bens.
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Obama declarou que existe uma situação de “emergência nacional” nos Estados Unidos devido ao “risco inusitado e extraordinário” que representa a situação na Venezuela para a segurança norte-americana.
Segundo a ministra venezuelana de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, os Estados Unidos têm planejado ir além das sanções contra funcionários venezuelanos e estariam preparando um bloqueio econômico e comercial ao país.
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*Agência Brasil