Para discutir a guerra, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, afirmou que todas as opções estão sendo consideradas se Vladimir Putin, da Rússia, concordar com um encontro. 

Continua depois da publicidade

> Receba as principais notícias de Santa Catarina no WhatsApp

Zelenski disse estar disposto a discutir a questão da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e das áreas separatistas pró-Rússia na região leste de Donbass, embora tenha insistido que acredita que elas deveriam ser devolvidas à Ucrânia.

– Se eu tiver essa oportunidade e a Rússia tiver o desejo, poderemos abordar todas as questões. Resolveríamos tudo lá? Não, mas existe a possibilidade de que possamos ao menos parar parcialmente a guerra – afirmou.

Questionado por jornalistas sobre mudanças históricas, o líder ucraniano apontou que as alterações teriam de ser submetidas a um referendo nacional. Zelenski afirmou estar pronto para abordar essas questões na minha reunião com o presidente russo. 

Continua depois da publicidade

O presidente reafirmou que a Ucrânia “já entendeu” que não pode se juntar à Otan, mas acrescentou que seus compatriotas não podem simplesmente “entregar” a capital ou as cidades de Kharkiv e Mariupol, município portuário no sul do país bombardeado há semanas.

– A Ucrânia não pode aceitar nenhum ultimato da Rússia. Em primeiro lugar, todos nós teremos que ser destruídos, só então seus ultimatos serão respeitados – disse.

Nesta terça, o Kremlin afirmou que “gostaria que as negociações fossem mais enérgicas, mais substanciais”, disse o porta-voz do governo, Dmitri Peskov.

Leia mais: 

Brasil começa a indicar 4ª dose de vacina contra Covid-19

Multinacional cobra privatização e ameaça deixar a Celesc

Governo de SC explica promoção de secretário de Saúde do caso dos respiradores