A luz de alerta está acesa na Krona na disputa da Liga Futsal. A equipe, que nas últimas duas temporadas lutou para buscar o título inédito da competição, vive uma situação complicada e corre o risco de ficar fora da segunda fase pela primeira vez na história.
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A possibilidade é pequena, já que o time tem dois jogos considerados fáceis pela frente nas duas próximas rodadas, mas a pressão cresce internamente e a cobrança é grande para que o grupo obtenha os seis pontos nestes duelos.
A Krona terá mais de uma semana para trabalhar antes dos próximos dois jogos. A equipe só volta a entrar em quadra em 13 de setembro, contra o São Paulo. Dois dias depois, enfrenta o São Bernardo. Nos duelos contra o último e o penúltimo colocados da Liga, o presidente da equipe, Valdicir Kortmann , trata a vitória como obrigação.
– É obrigação. Não só em função de as equipes estarem na lanterna, mas principalmente pela necessidade da nossa equipe – afirma.
Enquanto a comissão técnica fala que ainda não encontrou a resposta para o problema, Kortmann classifica o momento como de “gerenciamento de crise”.
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– Não é o que estava planejado e não é o que esperávamos. Estamos numa fase de gerenciamento de crise, mas ainda temos nossas convicções. Continuo convicto de que temos um ótimo elenco, que está numa posição controversa na tabela.
Acostumada a disputar a liderança da primeira fase – no ano passado, o time fez a melhor campanha da história nesse período -, agora a Krona ocupa apenas a 16ª posição, a última da zona de classificação.
Ferretti mantém o otimismo
Ciente do descontentamento por parte da diretoria, o treinador Fernando Ferretti admite que o time está em dívida, mas garante que o sentimento da equipe e da comissão técnica não é diferente. O comandante, no entanto, não consegue apontar os motivos para a queda de rendimento da equipe, que no primeiro semestre foi vice-campeão da Taça Brasil e campeão do Estadual.
Apesar de não estar acostumado a ocupar essa faixa da tabela de classificação, Ferretti mantém o otimismo sobre o que a Krona pode render na Liga. Se no ano passado a Krona se classificou em primeiro lugar, com uma campanha histórica, e foi eliminada antes de chegar à final, o treinador espera o efeito reverso neste ano.
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– Eu vejo esse momento com naturalidade. Nós vamos nos classificar. Vamos cair no grupo da morte. E espero que nesse grupo a gente seja a morte – dispara.