A Polícia Civil pretende ouvir na tarde desta terça-feira o presidente da torcida organizada Gaviões Alvinegros, do Figueirense, Carlos José Laus, o Bola. Ele foi intimado a comparecer na 3ª Delegacia de Polícia, no Bairro Capoeiras, responsável pela investigação do atentado a tiros contra a casa de seus pais, na noite de sexta-feira passada, em Florianópolis.
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As primeiras suspeitas dos policiais são de que o crime teria sido motivado por brigas entre torcedores rivais, mas não estão descartadas outras hipóteses ligadas à sua vida pessoal. Uma denúncia anônima dada à polícia revelou que um parente se envolveu recentemente em uma briga e que Bola foi tomar satisfação com o suposto agressor.
– Ele teria ido tomar satisfação e então essa pessoa prometeu vingança ao Bola. Eu acredito que trata-se de briga de torcidas rivais, mas para tirar as dúvidas vamos ouvi-lo – disse o delegado Walter Loyola, que cuida da investigação.
A polícia ainda não checou os detalhes da briga e por isso não soube informar se essa teria sido mesmo a motivação do atentado. O delegado quer saber se Bola tem desafetos e quais são, se câmeras filmaram as motos em que estavam os atiradores e se há testemunhas que podem ajudar a identificá-los.
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Uma perícia foi feita no local onde houve os disparos, que fica ao lado da sede da Gaviões, no Bairro Balneário, na região continental. Segundo a polícia, foram 13 tiros que atingiram o portão e o interior da casa. Além de Bola, estavam na moradia os seus pais e um sobrinho de 14 anos, mas ninguém ficou ferido. Em entrevista ao Diário Catarinense, Bola se disse revoltado com o atentado e tratou o episódio como ato de “covardia”.
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