Qual é a marca registrada que sempre serviu de slogan para o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF)? Entregar a taça em campo!
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Num Brasil com estaduais conturbados, cheio de confusões em finais de campeonato, Delfim Pádua Peixoto Filho sempre se orgulhou de ser um dos poucos presidentes que sempre entregou no gramado o troféu após a consagração do campeão.
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E a recomendação feita pelo presidente do TJD-SC, Robson Vieira (clique aqui e confira) de que, em caso de empate, a taça não deveria ser entregue caiu como uma bomba no orgulho do presidente Delfim.
Em manifestação exclusiva ao DC Esportes, Delfim adiantou sua decisão sobre entregar ou não a taça em caso de empate:
– Esta é minha marca, se não houver uma notificação judicial, eu entrego a taça em qualquer situação, inclusive com empate. A discussão posterior pode determinar que a taça fique com o JEC ou seja devolvida. Claro que, homologar o título só o farei em caso de vitória, no caso de empate a homologação não vai ocorrer. Mas a taça será entregue.
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E o presidente defende a instituição FCF:
– Porque a Federação teria que pagar por um erro que não foi seu? Pelo contrário, agimos diligentemente, percebemos o equívoco em relação ao atleta graças à atenção extremamente cuidadosa de nosso departamento técnico, que vai às minúcias dos documentos.
E o presidente, por alguns segundos, deixa o tom mais incisivo de lado e relaxa em declaração:
– Vou ficar ali do lado do campo. Se tiver dando empate entro em campo e bato um pênalti – brinca o presidente, ao lembrar que, se houver vencedor, não há impedimento algum de entregar o troféu.
Bom, aí complicou para o árbitro Sandro Meira Ricci: pênalti para qual dos dois lados?