A Chapecoense derrotou o Criciúma nesta quarta-feira e reassumiu a liderança do Campeonato Catarinense. O lance mais marcante da partida não ficou por conta do único gol do jogo, marcado por Rodrigo Gral, e sim pela queda da trave , aos 30 minutos do segundo tempo. No momento, Chapecoense já vencia o Tigre.
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Gral recebeu livre, chutou, mas o goleiro defendeu. No rebote, o atacante completou de cabeça, mas o zagueiro Fábio Ferreira conseguiu salvar o Tigre, mas não a baliza. O jogador caiu sobre as redes no fundo do gol e seu peso fez com que a goleira cedesse. A trave caiu. Depois de 40 minutos de paralisação, as traves foram mantidas em pé com o apoio de outra goleira atrás.
Após o jogo, o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho, que acompanha a partida nos camarotes do estádio Josué Annoni, em Xanxerê, comentou o lance e minimizou os problemas.
– Claro que é inusitado. Mas isso já aconteceu até em Copa do Mundo. Bom que arrumaram e foi possível continuar, sem atrapalhar o jogo. Deu tudo certo.
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O presidente também disse que a Chapecoense não deve sofrer nenhum punição.
– Uma vez arrumada, segue tudo certo.
O estádio Josué Annoni, em Xanxerê, irá receber as partidas da Chapecoense durante o primeiro turno do Campeonato Catarinense, enquanto o estádio Arena Condá passa por reformas. Antes do campeonato, as traves tiveram duas bases de sustentação de ferro retiradas para se adequarem às regras e evitar que a bola batesse no fundo do gol e retornasse ao gramado.
– A regra não permite essas sustentações atrás do gol como antigamente – explicou Peixoto.