A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) entendeu que a decisão do juiz Hélio do Valle Pereira, da 3a Vara da Fazenda Pública de interditar o Teatro do Centro Integrado de Cultura (CIC) a partir desta segunda-feira refere-se apenas ao Teatro Ademir Rosa, e não a todo o complexo. No domingo à tarde, Joceli de Souza, presidente da FCC, conversou por telefone com a reportagem do Diário Catarinense e disse que não vai recorrer da decisão.
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Diário Catarinense – A FCC vai recorrer da decisão de interdição do CIC?
Joceli de Souza – Primeiro quero esclarecer que entendemos que a interdição é do teatro, porque o juiz usa este termo e porque ele estabelece multa de R$ 1 milhão para a realização de es-pe-tá-cu-lo (Joceli enfatiza a palavra), ou seja, só teatro. Recebemos com naturalidade a decisão porque se há dúvida quanto à segurança nós devemos tirá-la. Portanto não vamos recorrer da decisão.
DC – A FCC vai manter as atividades e eventos em outras áreas do complexo?
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Joceli – Sim. O cinema continua funcionando, as exposições no MASC… O CIC é um complexo de 10 mil metros quadrados. Tudo segue funcionando, menos o teatro. Ainda bem que durante essa semana não temos agenda no teatro, só na sexta-feira, quando acreditamos que tudo já esteja resolvido.
DC – O que falta resolver?
Joceli – São alguns ajustes técnicos que não tenho em mãos aqui para poder detalhar. Mas trata-se de uma conexão no sistema de para-raios. Também tem um corrimão que precisa ser colocado. Mas até quarta-feira ao meio-dia, vamos fazer todos os testes para confirmar se os ajustes deram certo. Depois disso chamamos os bombeiros para a vistoria. Se eles atestarem que está tudo OK, emitem o alvará e nós o entregamos à justiça.
DC – O prazo está em cima. Vai dar tempo de resolver tudo até sexta-feira para quando há um show previsto?
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Joceli – Esperamos que sim. Se não der, vamos reprogramar os espetáculos.