O gabinete do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi alvo de uma operação policial nesta quarta-feira (11), informou a Reuters com base na agência de notícias sul-coreana Yonhap. As informações são do g1.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

Yoon Suk Yeol é investigado criminalmente por insurreição por ter imposto a lei marcial para restringir direitos civis na Coreia do Sul, que durou cerca de seis horas. O presidente ainda não foi preso ou interrogado por autoridades. Yeol pediu desculpas e disse que decretou a lei por desespero.

De acordo com autoridades policiais, dois dos mais altos oficiais da polícia foram detidos para investigação sobre seus papéis na execução do decreto da lei marcial pelo presidente na semana passada. A polícia também informou que o Comissário Geral da Agência Nacional de Polícia, Cho Ji Ho, e Kim Bong-sik, chefe da agência policial metropolitana de Seul, estão sendo mantidos na estação de polícia de Namdaemun, que fica na Capital.

Ambos são investigados por seus papéis no envio de forças policiais para a Assembleia Nacional, em uma tentativa de impedir que os parlamentares entrassem no local para votar pela revogação do decreto da lei marcial de Yoon. A Assembleia também foi cercada por tropas armadas, que, segundo comandantes militares, foram enviadas sob ordens do ex-ministro da Defesa, Kim Yong-yun, que está preso.

Continua depois da publicidade

Tentativa de impeachment

Nesta quarta-feira (11), a principal sigla de oposição liberal, o Partido Democrático, submeteu uma nova moção de impeachment contra Yoon. No sábado (7), a primeira tentativa falhou após o partido governista boicotar a votação. O Partido Democrático pretende colocar a nova moção em votação no sábado (14).

Após a moção de impeachment falhar na semana passada, o líder do partido conservador de Yoon prometeu organizar sua saída do poder, dizendo que Yoon será afastado de suas funções durante a transição para uma eleição antecipada.

Os planos foram apontados como irrealistas e inconstitucionais, informou a Associated Press (AP). A constituição afirma explicitamente que o impeachment é o único método para suspender os poderes presidenciais e que a autoridade para comandar o exército reside exclusivamente no presidente.

*Sob supervisão de Luana Amorim

Leia também

Governo da Coreia do Sul declara lei marcial e fecha Parlamento

Pai de catarinense em grupo de K-pop demonstra alívio após revogação da Lei Marcial na Coreia do Sul